O escritor moçambicano Mia Couto defendeu hoje, em declarações à Lusa, que a dívida dos países africanos pode ser uma das vertentes num eventual processo de reparação do período colonial, mas não como forma de “culpabilização”
A XI edição dos Encontros de Escritores de Língua Portuguesa começa hoje na Praia, e conta com uma homenagem a Amílcar Cabral, que liderou as independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
A esses eventos relevantes ocorridos ainda em vida de Cabral e que tornaram plenamente legítima a utilização pelos seus companheiros e por ele próprio do agnome Homem Grande (do crioulo Homi Grandi, na escrita tradicional, dita etimológica, de Mário Lúcio Sousa) para se caracterizar e se fazer afirmar, acrescem outros eventos ocorridos já depois da morte de Amílcar Cabral, que, aliás, curiosamente continua a comparecer regularmente no romance, quer em razão das s saudades que deixa junto dos camaradas, compatriotas, patrícios e entes queridos, quer mediante as suas numerosas...
O romancista nascido em Zanzibar foi distinguido com o Nobel pela sua capacidade de "penetrar de forma intransigente mas compassiva nos efeitos do colonialismo e nos destinos de refugiados".
SÉTIMAS E PRÉ-DERRADEIRAS ANOTAÇÕES SOBRE A DIFERENCIADA POSTURA LINGUÍSTICA E IDIOMÁTICA DE UM CERTO, DETERMINADO E POTENTE TRIUNVIRATO POLÍTICO PÓS-COLONIAL E DA COGITADA HIPÓTESE DE O PRÉMIO CAMÕES 2018, O CABOVERDIANO GERMANO ALMEIDA, SE TORNAR FINALMENTE UM ESCRITOR BILINGUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA E EM IDIOMA CABOVERDIANO, ENTREMEADAS DE ALGUNS DECISIVOS MONÓLOGOS INTERIORES E DE ESPORÁDICOS E TALVEZ (IN)CONVENIENTES, MAS MUITO CONVINCENTES EXCURSOS À ESQUECIDA, IGNORADA E MUITO MAL-CONTADA HISTÓRIA DAS NOSSAS ILHAS SAHELIANAS, OUTRORA ISOLADAS, ESQUECIDAS E ABANDONADAS NO...
O escritor angolano Pepetela venceu hoje o Prémio Literário Casino da Póvoa 2020, com o livro "Sua Excelência de Corpo Presente", atribuído no âmbito do encontro literário Correntes d'Escritas, na Póvoa de Varzim, anunciou a organização.
1. A morna é para ele como um barco a vela, ao vento, que não sabe perder a bússola navegando para oferendar-nos outros corações. A linha melódica da morna do Betú, tem uma reformulação estética com os seus acordes dissonantes na célebre batida do violão, pela introdução do meio-tom na morna e da passagem da menor para a maior, inspirado talvez no “regresso às origens” ou no espírito MPB ou no domínio da música clássica e do jazz, com os encadeamentos de temas melódicos associados: a terra, o aspeto telúrico, o lirismo e o amor (Assim, ele pode confessar que sabe a...